O último final de semana sem dúvida marcou um momento histórico para o cubo mágico, com a quebra de recorde atrás de recorde por grandes nomes do presente e do passado. Isso não só aumenta a expectativa para os campeonatos continentais deste ano, mas também coloca esses torneios sob os holofotes de todos os entusiastas. Neste post, vamos conferir os destaques desse fim de semana espetacular!
O fator Max Park
Não seria um final de semana histórico sem a presença de Max Park. Em várias ocasiões memoráveis, Max sempre se destaca, estabelecendo novos recordes significativos. Mesmo que tenha se ausentado por um tempo, ele sempre retorna para superar suas próprias marcas. Desta vez, foram duas barreiras históricas quebradas. Primeiro, ele estabeleceu um novo recorde mundial de single no 4×4. Resolveu o quebra-cabeça em menos de 16 segundos pela primeira vez na história, com o incrível tempo de 15.83 segundos. Isso representa uma melhoria de quase 1 segundo em relação ao seu recorde anterior, consolidando-o firmemente como um dos maiores nomes da história do cubo mágico.
Além disso, Park superou outra barreira incrível no 7×7, demonstrando seu domínio nos cubos maiores. Com uma média de 1:39.68, ele conseguiu pela primeira vez uma média abaixo de 1:40, levantando a questão se ainda existem desafios significativos a serem superados nesse cubo. Resolver o 7×7 em menos de 1:30 segundos, por exemplo, seria algo extraordinário e até então inimaginável.
O inevitável Clock
Mas o final de semana histórico não se resume apenas a Max Park. Houve também um recorde duplo que surpreendeu o mundo, e é claro que isso ocorreu no evento de Clock. Como já mencionamos aqui no blog anteriormente, essa modalidade foi revolucionada pelo novo regulamento, e isso foi mais uma vez evidenciado neste dia 21 de abril. O polonês Eryk Kasperel quebrou tanto o recorde mundial de single quanto o de média.
Há muitos aspectos impressionantes nestes novos recordes. Primeiramente, o fato de ser um recorde duplo já é bastante interessante. Além disso, a diferença mínima entre o tempo do single e da média é notável. Enquanto o single foi de 2.40 segundos, a média ficou em 2.52 segundos, representando a menor diferença proporcional entre um single e uma média em um recorde mundial. Vale destacar que o recorde anterior de média era de 3.13 segundos, tornando a quebra ainda mais significativa. Além disso, Eryk quebrou o recorde de single duas vezes durante essa média, com tempos de 2.44 e 2.40 segundos, o que é algo sem precedentes e certamente entrará para a história do cubo mágico.
Tymon como sempre
Na Polônia, não poderia faltar o querido Tymon Kolasinski. Ele retornou à cena mais uma vez com o 3×3, quebrando seu próprio recorde europeu de média. Embora a diferença em relação ao tempo anterior seja pequena, agora com 4.84 segundos, Tymon recuperou a segunda posição mundial, empatado com o chinês Ruihang Xu. Este recorde mostra que, apesar do destaque recente da China, o Ocidente ainda possui um forte representante em Kolasinski, que pode voltar a disputar o recorde mundial no futuro.