O cubo mágico é um puzzle atemporal. Teve sua febre inicial nos anos 80, onde ocorreram os primeiros campeonatos, e esta se renovou após os anos 2000. Sempre surgem novas pessoas que despertam seu interesse pelas competições. Na postagem de hoje, vamos abordar um pouco sobre a nova geração do cubo mágico brasileiro, em especial claro no cenário competitivo. Falaremos dos 5 cubistas com mais potenciais que começaram a competir nessa década, em especial após a reabertura dos torneios aqui no Brasil, em 2022
Pedro Paulo Lima Sasaki
É difícil dizer que Sasaki, como é conhecido nos torneios, seja apenas uma promessa. O paulista é já uma realidade, em especial nos Big Cubes. Teve sua primeira participação em campeonatos no ano de 2022, sendo o seu primeiro o Oficina Open daquele ano. Desde então já se somam quase 20 competições ao todo. Mas antes disso, durante a pandemia ele já era bastante ativo nos grupos de cubo mágico online.
Com o passar do tempo, seu gosto e talento pelos Big Cubes foi despertando cada vez mais. Sasaki se dedicou a treinar essas 4 categorias (4×4, 5×5, 6×6 e 7×7) com muita consistência. Acabou escolhendo usar o método yau, e se tornou um grande expoente nacional nessas categorias. Ao todo já soma 27 medalhas, sendo 13 de ouro e um bronze no 7×7 no Campeonato Brasileiro de 2023.
Sobre seus rankings atualmente, Pedro se encontra na segunda colocação nacional na média do 6×6 e 7×7, quarta no 5×5, e décima segunda no 4×4. Mas mais impressionante que isso talvez sejam os seus singles. Recentemente quebrou seu primeiro recorde nacional, de single no 7×7, com um tempo de 2:08.34, que o coloca entre os 70 melhores do mundo. É algo expressivo, ainda mais considerando a competitividade atual. Sasaki estará presente no campeonato sul-americano, representando o Brasil em Buenos Aires, e será também um dos grandes favoritos aos títulos no Brasileiro do Rio de Janeiro em novembro.
Pedro Lima Ferdandes
Assim como Sasaki, Pedro Lima também já é uma realidade bastante consolidada no cenário nacional, em especial em sua modalidade principal, o clock. Como todos sabem a disputa pelo clock tem se tornado cada vez mais de alto nível ao longo dos últimos 12 meses. E Pedro Lima é sem dúvida um nome a sem considerar nesse aspecto.
Tendo começado também em 2022, e com apenas 22 campeonatos em sua carreira até o momento, o competidor já soma 13 medalhas, uma delas responsável pelo título brasileiro no ano passado. Isso por si só já seria muito impressionante, mas se torna ainda mais quando analisamos os seus tempos.
O competidor já atingiu 5 recordes, sendo 4 nacionais e pasmem, um sul-americano. Recentemente ele perdeu o SAR de média para um competidor uruguaio, mas ainda assim continua com grandes chances de recuperar, e é um dos favoritos ao título sul-americano em 1 mês.
Kaique de Oliveira Neves
Kaique assim como os outros dois competidores também competiu pela primeira vez em 2022. Natural do Rio de Janeiro, apesar de ter como categoria mais notável o Clock, o competidor se destaca por seus resultados em todas as categorias. É um forte candidato para se tornar um dos grandes “All Rounders” do Brasil no futuro.
Já figura entre os 10 melhores do país em 4 categorias distintas, incluindo o 3×3, no qual possuí uma média oficial de 7.68 e um single de 5.73. Como mencionado, seu foco também é o Clock. Recentemente alcançou seu primeiro recorde brasileiro, com um single de 3.69 segundos, desbancando Pedro Lima, citado anteriormente. Se encontra assim na segunda colocação da América Latina para o single, e na média, com 4.72, é o segundo melhor do Brasil e terceiro do Continente.
Seu quadro de medalhas é impressionante. São 127 em apenas 21 torneios. Isso dá uma média de 6 podiums por campeonato. Número muito acima de vários cubistas de elite. 56 Destas inclusive representam medalhas de ouro. Em novembro, vai competir em casa, no Brasileiro do RJ, e se manter a curva de evolução, seguramente será um grande candidato aos podiums.
Arthur Vinicius Medeiros Alves
Arthur é um cubista natural de Recife. O impressionante nele é a quantidade de bons resultados para poucos campeonatos. Infelizmente a cidade de Recife é uma que não tem campeonatos com muita frequência, então até o momento Arthur só competiu 2 vezes. Mas isso não o desmotivou de buscar bons resultados.
Em tão pouco tempo já possuí uma média de 7.66 segundos no 3×3, que o coloca entre os 7 melhores do Brasil. Ainda mais impressionante no 2×2. Com 1.68 segundos oficiais de média, o competidor já figura entre os 5 melhores do país. Ele atingiu níveis elevados em todas as categorias que competiu.
Recentemente tem se dedicado a praticar mais o Square-1 e aprender coisas novas. Possivelmente pode ser um bom evento para um novo destaque grande em um futuro relativamente próximo. Esperamos que ele possa competir cada vez mais para mostrar ainda mais resultados.
Tiago Akihiro Fujita
Fujita, também de São Paulo, começou em 2019. Apesar de ser um pouco mais antigo nos torneios, seu grande destaque começa logo após o retorno dos campeonatos em 2022. O cubista que vive no estado mais competitivo do país, já conseguiu inúmeros podiums e vitórias em diversos eventos.
Seu grande destaque é a versatilidade. Atingindo alto nível competitivo em qualquer evento que escolha praticar. Ele está entre os 10 melhores do país em 9 categorias, em muitas delas tanto no single como na média. Na categoria principal, o 3×3, já figura no top 5. Seu talento somado a horas de esforço e prática, com certeza vão fazer com que ele chegue ainda mais longe no futuro.
A importância das novas promessas
Novos cubistas são o que abastecem os campeonatos, e no futuro, disputarão títulos e recordes. Por isso é de extrema importância que haja um incentivo para novos competidores. A oncube está com você nisso. Se quiser se tornar um grande cubista, é sempre importante dar o primeiro passo. Nossa loja te oferece os melhores cubos, e nossos tutoriais são a maneira perfeita de iniciar com tudo essa jornada! Quem sabe você não será um tema para post no blog no futuro!
