Como todos sabem, no mundo de hoje, saber falar bem inglês é quase que um pré-requisito para o mercado de trabalho em diversas áreas. Ainda assim, atualmente no Brasil estima-se que apenas 1% da população tem a fluência no idioma. Entretanto, enquanto cubistas, temos inúmeras vantagens que podem auxiliar muito nesse processo. E é sobre isso que vamos falar hoje.
Introdução
Primeiramente é importante começar fazendo algumas ressalvas. Nada do que está escrito aqui é aprovado por especialistas nem nada do tipo. São conselhos que eu mesmo apliquei na minha vida, e que deram resultados, e que se bem-feitos podem ser de grande impulsão para o seu processo de aprendizagem. Isso claro não anula o estudo de línguas de outros modos mais “organizados” e “oficiais”.
Além disso, claro que o que for dito aqui vale para qualquer outra língua. Será abordado com mais ênfase o inglês porque é a mais importante e a mais fácil de se utilizar como meio de aprendizagem o cubo mágico. E claro, muito disso vem de experiências pessoais, minhas, e de outros inúmeros cubistas. Então não há nenhuma garantia de que a mesma coisa funcionaria para todas as pessoas. Mas novamente, são conselhos que deram certo não só comigo, mas com muitas outras pessoas. Então sem mais enrolação, vamos falar um pouco sobre esse assunto!
Para começar, é importante dizer algo que pode parecer óbvio, mas muitos talvez não saibam. A quantidade de informação sobre métodos avançados existentes em inglês na internet, é muito maior do que em português. Isso significa que se você realmente quiser chegar em um alto nível no cubo mágico, saber inglês facilitaria muito esse processo. Então não só o cubo mágico pode ser uma ferramenta para acelerar sua aprendizagem, mas o inverso também é válido. Aprender inglês pode te ajudar a melhorar seus tempos. Isso é uma enorme motivação para muitas pessoas.
Tutoriais
Existem três formas de usar o cubo mágico com esse fim. A primeira tem relação com o parágrafo anterior. Há muito conteúdo em inglês na internet sobre cubo mágico. Isso vai desde canais de entretenimento em geral, até tutoriais. E isso é uma excelente forma de começar. Muito do vocabulário que usamos no português dentro da comunidade cubista já vem de termos em inglês: Lockups, Corner Twist, Cube Drop, dentre inúmeras outras expressões, são conhecidas por praticamente todos.
Ao assistir a um desses vídeos, mesmo sem entender quase nada, você vai conseguir absorver muito do contexto, principalmente por saber do que se trata. E conforme isso for sendo feito cada vez mais, absorver novas palavras e vocabulário se torna cada vez mais fácil. Você pode potencializar isso ainda mais pesquisando palavras que não conhece. Quanto mais se repetirem, a tendência é de que sejam mais úteis em uma conversa no dia a dia.
Isso, e as outras duas dicas (ainda mais importantes que essa), funciona porque englobam escutar e absorver os sons que você está ouvindo. Para o aprendizado de qualquer idioma, isso é o mais importante. O poliglota canadense Steve Kauthman, que fala mais de 20 línguas, afirma que a associação entre áudio e texto é de longe a melhor forma de se desenvolver em um novo idioma estrangeiro. Até o momento não falamos sobre o texto, mas temos pelo menos o áudio, que já é um bom começo.
“Treinando” em inglês
A segunda maneira é usando o “tempo livre” que se tem enquanto se treina. Enquanto estamos treinando, além de resolver o cubo, o que fazemos? A maior parte das pessoas acabam juntando o treino com escutar alguma coisa, seja uma música, filme, série ou podcast. E isso é uma oportunidade de ouro para potencializar o seu inglês. E se, ao invés de escutar algo que você já conhece na sua língua, você se aventurar em escutar algo em inglês?
Pode parecer chato, ou maçante, e de fato talvez seja no início. Mas é uma oportunidade que vale a pena aproveitar caso você realmente tenha interesse em se desenvolver no outro idioma. Tente colocar essas séries e filmes em seu idioma original, escutar músicas estrangeiras ou experimentar ouvir podcasts gringos. Aqui existe um oceano de possibilidades, e você pode escolher o que mais te agradar.
Essa é uma técnica que muitas pessoas usam por si só, e é até mesmo recomendada por muitos professores de línguas. Mas, nesse caso, como além de ouvir estamos também com nosso foco no cubo, o ideal seria que você pelo menos já conhecesse bem aquilo que você está ouvindo. Aquela série que você já maratonou várias vezes é uma excelente oportunidade aqui. Como já se conhece a maior parte das falas, fica muito mais fácil estabelecer associações e conseguir aprender algo novo.
A comunidade
E por fim, a terceira e melhor dica é: conversar. No fundo, se queremos aprender a falar uma língua, temos que falá-la mais cedo ou mais tarde, e quanto mais cedo começar a se arriscar nisso, melhor. Mas como o cubo mágico pode auxiliar nisso? Muito simples, com a comunidade! A comunidade cubista é extremamente unida. Todos têm o mesmo objetivo, resolver o cubo o mais rápido possível. E isso transcende até mesmo as barreiras nacionais e linguísticas.
Você pode facilmente entrar em grupos e comunidades estrangeiras, e ter contato com pessoas dos mais diversos países e culturas dispostos a te ajudar em tudo o que você precisar. E além de tudo, pode gerar bons amigos e risadas. Como experiência pessoal, foi assim que eu aprendi, e continuo aprendendo as linguas que sei. E qualquer linguista concorda que treinar a fala é a melhor forma de aprender uma língua. Dessa forma, sem dúvida essa possibilidade que se tem no cubo mágico, é um tesouro para qualquer um que tenha esse objetivo.
