Nos posts mais recentes aqui do Blog, foi falado brevemente sobre o conceito de “all-rounder”. Alguns cubistas dedicam toda a sua carreira a se tornarem melhores nessa categoria, mas por não ser “oficial” muitos nem sabe que existem. Mas então, o que é um all-rounder? Como funcionam os rankings? E principalmente: como se tornar um? Tudo isso e muito mais você vai encontrar nessa postagem. Vamos lá!
O que é?
Primeiramente começando com a definição. All-rounder, como o nome pode indicar, é um cubista que se dedica a melhorar em todas as 17 categorias oficiais, ou ao menos na maior parte delas. São cubistas que não buscam se dedicar ao máximo apenas em algumas modalidades que gostam mais. Por gostarem de melhorar, buscam fazer isso em todas as categorias. Pode parecer algo distante, mas muitos cubistas dedicam toda a sua carreira em melhorar nisso.
É algo que exige enorme dedicação, e muito conhecimento em áreas muito diferentes do speedsolving. Se desenvolver nisso requere muitas vezes anos de treino, e estudar métodos extremamente diferentes para puzzles diferentes. Dependendo da forma de ranqueamento, modalidades como o 3×3, tem a mesma importância que o 5×5 vendado, então é necessária muita preparação.
Rankings
Para ranquear isso, existem duas formas principais diferentes. A primeira é o chamado Sum of Ranks. A ideia é que a organização seja feita a partir da pontuação, baseado no ranking de cada modalidade. Na prática, a sua posição em cada modalidade (seja no mundo, continente ou país), é somada, e quanto menor o número, melhor é. Atualmente o melhor nome do mundo nisso é o Martin Egdal, da Dinamarca, que atinge rankings assustadores em cada modalidade.
Uma outra forma é o Kinch Ranks. A ideia aqui é dar o mesmo peso para cada modalidade. O seu tempo é levado em consideração, e é feito uma porcentagem em relação ao recorde em cada categoria. É feita uma média de todas as porcentagens, e quanto maior sua porcentagem total, melhor. Alguns consideram mais justos, uma vez que o sum of ranks tem uma desvantagem para modalidades mais disputadas, por ser mais difícil de conseguir pontos ali. De qualquer forma, ainda assim, o chamado SOR acaba sendo mais utilizado.
Treino
Treinar pode ser um problema para isso, por ter que conciliar treinos em modalidades bastante diferentes. No entanto, aqui vão alguns conselhos. Primeiramente, é necessário estabelecer metas de curto e longo prazo. As de longo prazo devem ter relação com posições a atingir no ranking no futuro. As de curto são cada passo que você vai dar até atingir a sua meta principal.
Basicamente o ideal é que você veja os próximos campeonatos, e quais modalidades eles terão. Veja em quais suas posições são piores, e decida treinar elas com mais enfoque para esses próximos torneios. E aí a partir desse momento, gaste toda a sua energia nessas categorias previamente decididas. Dessa forma é muito mais fácil de distribuir treinos entre modalidades muito diferentes. Lembre-se, você não precisa ter alto nível em todas as categorias ao mesmo tempo, no fim o que importa – na ideia all-rounder geral – é conseguir uma única média boa, e ir melhorando gradualmente.
A aprendizagem também é muito importante. Busque sempre aprender novos métodos, e não tenha medo de algoritmos. Se você quer treinar BLD, considere aprender os comutadores. Se quer se dedicar para o Square, considere aprender CSP. Isso vale para absolutamente qualquer categoria. Veja quais métodos são importantes bases, e o que está em alta no momento. Se você souber inglês, saiba que isso é muito mais fácil, dado que há muito mais conteúdo avançado nessa língua.
A Oncube te ajuda nesse objetivo!
Apesar disso, aqui no blog da Oncube, você tem acesso a diversos tutoriais, que podem te dar uma excelente base sobre várias categorias. É uma excelente forma de começar com tudo caso você tenha interesse em entrar para o mais alto nível dos all-rounders. Mas e aí? Aceite esse desafio? Deixe nos comentários os seus objetivos de longo prazo, e até a próxima!