O brinquedo mais famoso do mundo vem se tornando um recurso didático na área da educação. Conheça o projeto realizado na Escola Estadual em Tempo Integral Vereador José Moacir de Oliveira, na cidade de São Gonçalo do Amarante, Rio Grande do Norte.
O professor Jacob Filho teve a iniciativa de levar o cubo mágico para dentro da sala de aula e usá-lo como uma ferramenta de ensino da matemática. A ideia surgiu em conjunto com os professores Robson, de matemática, e Ed, de Física.
No ano de 2018, a ideia inicial era usar o cubo apenas para auxiliar uma aula de geometria em uma turma do ensino médio, mas o interesse e curiosidade dos estudantes em entender o funcionamento e o desafio do cubo mágico, tornou o projeto possível.

De acordo com Jacob, os resultados na melhora do desempenho dos estudantes são bastante satisfatórios. Na comparação entre os anos de 2018 e 2019, foi possível perceber que os alunos que participaram do projeto obteve uma melhora significativa do rendimento na disciplina de matemática, com um aumento em média de 28,8%, segundo dados do Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEduc).
O professor também notou outras melhorias, como a redução no uso dos celulares, que passaram a disputar o tempo com o cubo mágico.
Ainda, foi viável perceber que o cubo contribui para a socialização e inclusão. “Durante o projeto foi possível acompanhar a trajetória de um estudante surdo e foi muito gratificante ver a sua evolução no relacionamento com outros colegas”, afirma Jacob.
Estudos comprovam os benefícios do cubo mágico na educação
Existem vários estudos que mostram as vantagens da prática de resolução do cubo mágico. Segundo a pesquisadora Dijóli Senem, da Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO, no Paraná, “o cubo mágico pode influenciar diretamente no aumento da capacidade cognitiva e no desenvolvimento da inteligência espacial, como o foco, percepção, memória, raciocínio, linguagem, lógica, estratégias e tomada de decisões”.

De acordo com o portal do Ministério da Educação (MEC), escolas que usam o cubo mágico como ferramenta pedagógica já se destacam na Olimpíada Brasileira de Matemática e no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Existem, ainda, várias produções técnico-científicas que mostram a melhora do rendimento escolar com a prática da resolução do cubo.

Assim, o brinquedo famoso nos anos 80, criado pelo professor de arquitetura Ernõ Rubik, em 1974, para ajudar os seus alunos a compreenderem o tridimensionalismo, continua sendo alvo de professores e alunos que buscam melhorar o seu desempenho enquanto se divertem.
E, então, cubista? Você percebeu a melhoria de seu desempenho escolar após o uso do cubo mágico?

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