Você sabia que em dezembro de 2017, um cubo mágico gigante enfeitou a Avenida Paulista? Conheça o projeto PlastColab.
Devido a tradição da avenida ser enfeitada no fim do ano com luzes piscantes que desenham renas, trenós e guirlandas, muitas pessoas relacionaram a escultura ao Natal, mas na verdade era uma gigante estrutura em formato de cubo mágico com o objetivo de mostrar o futuro do plástico.
A iniciativa PlastColab reuniu interatividade, inovação e tecnologia mostrando o quanto o plástico, nas mãos dos makers, é utilizado de forma criativa e responsável e ainda se tornou um material nobre de projetos que podem transformar o nosso futuro.
O PlastCoLab tem cores e instalações inspiradas no icônico cubo mágico, brinquedo famoso dos anos 80 e recebeu edições em São Paulo, Salvador, Bahia e Brasília.
O makerspace pop-up com nove metros de altura abrigou experiências, workshops, palestras e hackathons, tudo de graça. O projeto está no escopo do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast), uma iniciativa da Braskem e da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST).
Segundo Renata Verne, coordenadora de marketing da Braskem, o propósito maior do projeto é: “impactar a população em geral, mostrando o quanto o plástico é versátil e utilizado frequentemente, de forma espontânea, como material para expressar a criatividade e viabilizar inovações.”
Durante a edição do projeto na Bahia, Fábio Santos, diretor executivo da Braskem, afirmou que a finalidade do projeto também reforça a cultura maker, e mostra ainda como o plástico é fundamental como tendência para o desenvolvimento de projetos inovadores, sustentáveis e acessíveis.
Como o projeto PlastColab, com estrutura gigante de cubo mágico, foi desenvolvido
Grande parte da estrutura do cubo é reaproveitável. Sua montagem envolveu 65 pessoas, durante os dias 28 de novembro e 1º de dezembro de 2017. Em São Paulo, o PlastColab abriu ao público em um domingo, momento da semana em que a Avenida Paulista é fechada aos carros e se enche de gente.
“A ação mostra as invenções dos makers, um segmento que cresce e movimenta a economia criativa e o empreendedorismo. Para isso, fizemos uma instalação que conta com uma programação inspirada no movimento maker e oferece experiências ligadas à inovação, tecnologia e conhecimento, de forma que o público possa colocar a mão na massa”, explica Renata Verne.
Quem visitou o projeto na capital paulista poderia encontrar três pisos. “No primeiro andar, denominado EXPO, grupos de 25 pessoas podiam manipular os robôs no hacker, robôs humanoides, simulador de drones e também os Bonecas para Todxs, brinquedos criados por meio de Impressora 3D que propõem uma reflexão sobre identidades”, diz Renata.
Ainda, era possível ver em funcionamento uma réplica da impressora 3D fabricada pela empresa americana Made In Space. O equipamento original, específico para uso em ambiente de gravidade zero, permite aos astronautas da Estação Espacial Internacional imprimir ferramentas, utilizando como matéria-prima o plástico verde I’m green, produzido pela Braskem a partir da cana-de-açúcar.
O segundo andar foi dedicado às oficinas, como Impressão 3D na Prática, Robótica para Crianças, Construção de Fliperama e de Moldes Plásticos, Hortas Automatizadas e Oficina de Drones. Enquanto isso, o terceiro piso recebeu intensas trocas de conhecimento.
Cubo e inovação: pavilhão sustentável em formato de cubo mágico
Constantemente, o cubo mágico é usado como ferramenta para invenções e inovações.O pavilhão sustentável em formato de cubo mágico é outro projeto.
O escritório colombiano de arquitetura Plan B foi responsável por construir um pavilhão em formato de cubo mágico em uma feira de construção realizada no ano de 2010, em Medellín, Colômbia.
Os clientes e promotores responsáveis pelo evento impuseram uma série de condições aos arquitetos. Toda a construção somente seria possível de ser feita com materiais doados pelas empresas participantes do evento. Assim, os arquitetos tiveram acesso a diversos painéis com diferentes cores e formas. Todos foram aproveitados, resultando em um cubo mágico gigante.
O principal pré-requisito da proposta era que o pavilhão fosse construído para ser o mais sustentável possível. O projeto usou o conceito de arquitetura bioclimática, que consiste no desenho dos edifícios dando importância às condições climáticas, utilizando os recursos disponíveis na natureza (sol, vegetação, chuva, vento) para minimizar os impactos ambientais e reduzir o consumo energético.
E, aí, cubista? Já conhecia esses projetos?
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