O cubo mágico, assim como qualquer outro brinquedo, foi muito desejado após a sua invenção. É claro que grandes invenções não custam barato, mas o tempo passou e essa realidade mudou. O cubo se tornou acessível, considerando que pode ser encontrado em vários lugares e por diversos preços, atingindo todos os públicos.
Hoje iremos falar sobre um fato interessante do cubo e que também mostra o seu potencial de evolução e adaptação, sendo capaz de se tornar um brinquedo inclusivo.
Em 2010, o designer alemão Konstantin Datz trouxe uma inovação para que mais pessoas possam ter acesso ao brinquedo. Ele foi responsável por criar uma versão do cubo mágico para pessoas com alguma deficiência visual, como baixa visão ou cegas.
Diferente do tradicional, em que o jogador precisa combinar as cores para poder resolver o cubo, o brinquedo alemão utiliza palavras em Braille. O jogador só precisa combinar as mesmas palavras em cada um das seis faces.
De acordo com o designer, sua invenção é uma tentativa de ajustar este brinquedo atemporal às necessidades dos cegos. A experiência tátil os faz “sentir” as cores.
As primeiras letras da cor são escritas no cubo em Braille na ordem das cores do cubo original. O cubo totalmente branco torna impossível resolver o cubo sem poder ler Braille.
Datz ainda afirma que resolver esse desafio é tão difícil para uma pessoa que pode ver quanto resolver o cubo normal para uma pessoa cega. Este conceito do cubo é divertido para os cegos e fortalece a consciência de como as coisas são difíceis, se você não consegue enxergar.
Existem outros cubos mágicos para pessoas cegas
Konstantin Datz criou o cubo mágico todo em branco, com as peças marcadas em Braille, que despertou o interesse não apenas de quem tem baixa visão ou é cego, mas também de pessoas interessadas em design.
Além de possuir modelos em Braille, o quebra-cabeça tridimensional, inventado pelo húngaro Ernö Rubik em 1974, também é disponibilizado com formas e texturas diferentes para quem é fã do brinquedo, como exemplo, a criação do designer Zhiliang Chen, de Hong Kong.
Ele foi responsável por pensar nos materiais para criação de um novo modelo de cubo que atendesse esse público. Denominada de Touch and Play, ou em português, Toque e Brinque, o quebra-cabeça é apenas um conceito, não sendo comercializado. Ele possui materiais como metal, madeira, tecido, plástico, borracha e pedra.
Outra criação, como da empresa Custom Made, possui à venda um modelo de acrílico com diferentes formas em cada uma das seis faces. São setas, círculos, quadrados e outros relevos que formam o brinquedo. Ele custa aproximadamente U$ 100.
Um cubo similar a ele pode ser encontrado na Seven Towns Limited, que também traz formas geométricas para sinalizar os quadrados. Além disso, ele é considerado impossível de trapacear, já que ele é feito sem adesivos. Ele pode ser encontrado por aproximadamente U$ 16,99.
Cubo mágico para pessoas cegas: o cubo mágico é para todos
Quando as pessoas gostam muito de um produto como o cubo mágico, por exemplo, é comum que várias invenções sejam feitas a fim de melhorar o brinquedo e trazer inovações. O cubo 4x4x4 pode ser considerado um exemplo disso, visto que foi criado para fazer parte da coleção existente de modelos de cubo mágico.
Os cubos desenvolvidos pelas empresas e designers citados são exemplos de que o cubo mágico foi feito para todas as pessoas! A deficiência visual não impede que você sinta a experiência que é resolver o desafio mais famoso do mundo.
Mas, então, cubista? Já conhecia o cubo mágico para pessoas cegas?
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